segunda-feira, 26 de maio de 2008

Por quê você pedala ?

Por que você pedala ?
Porque é gostoso ?
Porque emagrece ?


Então fique sabendo que pedalar pode trazer a você um benefício bem maior do que endorfinas a mais e gordurinhas a menos.

Pedalar pode transformar você num cara mais legal.
Ou como diriam os budistas, num cara iluminado, um ser humano mais desenvolvido e tal.
A bike vai te conduzir a um estado de consciência superior, irmão.
Não estamos falando de religião ou outra coisa.
E não me chame de guru, porque quem vai fazer isso é a bike não eu.
Os resultados começarão a aparecer logo depois daprimeira pedalada mas leva bem uns dez anos para a grande transformação.
Você vai se tornar um cara admirado e o melhor: não vai dar a mínima para isso.
Legal, não ???
Então vamos lá, pequeno gafanhoto, colha estas linhas de conhecimento plantadas pelos bikers que o precedem e conduza sua própria evolução nesta senda.

Sorria
Quando quebrar a bike do seu amigo no meio da trilha, sorria.

Sorria
Quando encontrar seus companheiros de pedal, sorria.

E sorria naquele subidão com sol escaldante.
Aquela cara de atleta macho de comercial de "refri" não vai tornar as coisas mais fáceis e, hoje em dia, não engana mais ninguém.


Seja auto-suficiente.
Leve toda água de que vai precisar, todas asbarras energéticas, as ferramentas, bomba de encher pneu e câmaras de ar sobressalentes.

Não tem nada mais chato do que um escroque que não leva nada para não ter que carregar peso e melhorar sua performance.


Seja generoso.
Ofereça com humildade suas barras de cereais, frutas, água e se disponha a ajudar seus companheiros em dificuldade.
Lembre-se que o escroque é ele (se for o caso) e não você.

Aprenda a fazer a manutenção da sua própria bicicleta. E faça. Pelo menos o básico: limpeza e lubrificação, regulagem de câmbio e freio, mesmo que gaste dias para isso.


Respeite o trabalho do mecânico.
Não queira saber mais que ele. E se souber, fique quieto.

Mantenha sua bike sempre em boas condições, mesmo que ela seja antiga.

Uma vez fui pedalar com um cara que tinha a lateral dos pneus todadesfiada, a câmara saia em vários pontos do pneu, formava uma bolha e estourava. Não havia manchão que desse conta.

Nunca pergunte quanto seu amigo pagou na bicicleta nova.Isso pode ser uma ofensa grave.

Seja honesto quando for vender sua bike e peças.

Prefira produtos de empresas que patrocinam ciclistas.

Durante as pedaladas, drops e saltos, elogie o desempenho dos outros camaradas, mesmo os menos experientes.
E se esse cara tomar um rola e se machucar, antes de dar risada, pergunte se está tudo bem e se for o caso ajude-o.

Lembre-se:
Aqui se faz e aqui se paga. Um dia, o cara estendido no chão pode ser você.

Cumprimente os desconhecidos que passarem por você. Ciclistas ou não e principalmente aquele tiozinho numa carroça ou a cavalo que mora ali no meio do mato. Você é quem é o estranho e quem está na casa dos outros !!!

Jamais diga para sua esposa ou namorada que o Mountain Biking e o esporte são mais ou menos importantes que ela.
Diga apenas que são coisas absolutamente diferentes e por isso não se comparam.
Se você realmente achar que a bike é mais importante que sua mulher, provavelmente você está com a mulher errada !!!

Pedale em direção ao pôr do sol pelo menos uma vez na sua vida.
Pedale na chuva, na lama, no frio, noite, sob sol escaldante,de madrugada.
Explore todas as sensações. E sinta a alegria de poderestar ali.
Aliás, agradeça papai do céu por você ter a saúde necessária pra poder pedalar.

Lembre-se:
sem saúde, tudo fica mais difícil.

Faça sua viagem de peregrinação (de bike, lógico).
Tome cuidado para não passar mais tempo lendo revista de bicicleta do que pedalando.

Feche as porteiras e leve seu lixo sempre.
Nada mais incoerente do que olhar aquela linda paisagem no fim de uma subida e nos barrancos ao lado olhar pra garrafas pet , embalagens de barra de cereal e latas de refri.

Ensine uma criança a andar de bicicleta.
Ela nunca mais vai esquecer você.(filho seu não conta).

Não se compare:
Sempre vai haver um cara melhor e um pior que você.

Não reclame demais.

Só fale sobre Mountain Biking entre Mountain Bikers, praticantes de outras modalidades de ciclismo e atletas.

Para as outras pessoas limite-se a responder só o que perguntarem.
Fora isso,... nunca toque no assunto, seu chato !!!

Autor:
Rafael Baena Neto

Dicas de Aperto

Aperto Geral

Antes de sair por aí encarando as mais variadas trilhas, é bom certificar-se de que tudo está e continuará no seu devido lugar. A verificação da situação de alguns parafusos na sua bike pode evitar uma quebra desnecessária e uma consequente queda.

Rodas
Comece verificando se as rodas estão bem presas, reapertando as blocagens.
Caso os cubos dianteiros sejam de 20mm comece verificando a porca lateral que segura o eixo.

Tanto no caso de folga ou da substituição de um pneu furado ou alguma manutenção que exija a retirada da roda, comece soltando os parafusos da parte inferior da suspensão dianteira. No momento de se colocar a roda no lugar comece apertando o parafuso lateral e em seguinda os inferiores, sempre apertando um de cada vez aos poucos, assim você evitará que o aperto fique por conta de um único parafuso ou que a peça apertada fique "torta".

No caso de eixos traseiros de 12mm verifique o aperto das porcas do que seguram o cubo.


Caixa de direção
Uma dica para saber ser há folga na caixaria é freiar a roda dianteira e fazer curtos e rápidos movimentos empurrando o guidão para frente e para trás. Colocando a mão que não está segurando o freio na caixa , caso exista a folga, você sentirá ela se movendo.

Para retirar a folga comece soltando todo o conjunto, inciando pelo crown superior da suspensão ( obviamente no caso de suspensões de mesa dupla ).
Em seguida, solte a mesa. A folga será removida apertando-se o parafuso de cima da espiga, preso sempre à estrela ( também conhecida como aranha ). Cuidado com o aperto excessivo deste parafuso, você poderar ou remover a aranha de dentro da espiga ou até danificá-la.

Uma dica : para saber se o aperto foi excessivo levante a bike segurando no down tube e movimente o guidão para sentir se o movimento do mesmo não está comprometido.

Após apertar a estrela, fixe o crown superior ( caso haja um ) e depois a mesa. A mesa deve ser apertadas aos poucos, e um parafuso por vez, desta forma, era não ficará desalhinha.


Pédivela
Verifique se o parafuso central do pédivela está em ordem, sempre lembrando que o lado esquerdo a rosca é invertida.


Bikes Full Suspension
Verifique todos os parafusos da balança.

Verifique também se os parafusos de fixação do shock estão todos firmes.


Banco / Selin
Verifique se os parafusos do carrinho do banco e da blocagem que o prendem no quadro estão bem apertados.


Guia de corrente
Segundo nosso mecânico é comum a perda das roldanas da guias de correntes, sempre verifique se os parafusos que as fixam no bumerangue estão firmes.

Veja também os parafusos que prendem as coroas no braço do pédivela, estes também são os responsáveis por segurar os pratos da guia.


Freios a disco
Caso sua magrela já possua freios deste tipo lembre-se sempre de verificar se as pinças estão bem presas no adaptador ( caso haja um ), como no quadro.

Verifique também a fixação do disco de freio. Em geral, os parafusos de fixação para o disco são do tipo torque ( a fenda para o aperto tem um formato de estrela ), e para o aperto deverá ser utilizado uma chave de qualidade. Jamais utilize chaves alley para parafusos de torque, você provavelmente danificará o parafuso.


Câmbio
Verifique se câmbio está bem preso ao quadro.


Raios
A raiação é um item que costuma afrouxar ao fim de um final de semana de descidas. Verifique com as mãos se existe algum raio ( ou um grupos deles ) frouxo. O aperto dos raios pode ser uma operação simples, mas dependendo de como e quais raios afrouxaram somente um realinhamento da roda resolverá seu problema.

De qualquer forma os raios devem ser apertados um a um, sempre de meia em meia volta.


Ferramentas necessárias

Para este aperto geral são necessárias as seguintes ferramentas :

· Canivete Alley ou kit de chaves Alley
· Chave de raio
· Chave de Torque

Nota:
Estas ferramentas não precisam necessáriamente precisam ser de marcas especializadas como Park Tool ou Pedros. Procure na sua cidade alguma loja especializada em ferramentas e, caso as ferramentas das marcas famosas estejam aquém do seu poder aquisitivo, monte lá a sua caixa de ferramentas.

Fonte:
www.dhbrasil.com.br

domingo, 25 de maio de 2008

Transporte de Bicicleta em Ônibus (Lei CTB)

Lei válida apenas para transporte intermunicipal e transporte interestadual.

Decreto nº 2521/1998, de 20/03/1998, seção VII, artigo 70:
SEÇÃO VII

Da Bagagem e das Encomendas

Art. 70 - O preço da passagem abrange, a título de franquia, o transporte obrigatório e gratuito de bagagem no bagageiro e volume no porta-embrulhos, observados os seguintes limites máximos de peso e dimensão:
I - no bagageiro, trinta quilos de peso total e volume máximo de trezentos decímetros cúbicos, limitada a maior dimensão de qualquer volume a um metro;
II - no porta-embrulhos, cinco quilos de peso total, com dimensões que se adaptem ao porta-embrulhos, desde que não sejam comprometidos o conforto, a segurança e a higiene dos passageiros.

Parágrafo único: Excedida a franquia fixada nos incisos I e II deste artigo, o passageiro pagará até meio por cento do preço da passagem correspondente ao serviço convencional pelo transporte de cada quilograma de excesso.

Conclusão: Depois de retirada a roda da frente, a bicicleta possui em média 80 cm de altura, e, dobrando o guidon, ela terá 35 cm de largura, obedecendo ao limite de volume. Quanto ao peso: em média 10 a 15 kg (dependendo da quantidade de acessórios), também obedecendo ao limite de peso. Portanto, nessas condições a bicicleta se enquadra nas normas para transporte em ônibus.

Resumo do Manual do Condutor (para bicicletas)
(Novo Código de Trânsito Brasileiro – Lei nº 9.503, de 23/09/1997)

Sinalização:
Toda a sinalização a ser respeitada por motoristas de veículos motores deve ser também respeitada pelo ciclista, com o adicional da sinalização de ciclovias.

Preferência:
O ciclista deve se deslocar sempre pela faixa de rolamento, situando-se sempre na pista mais à direita respeitando a sinalização da via.
Em vias onde não houver sinalização especificada terá a preferência:
1º - quem estiver transitando pela direita, quando, apenas um fluxo for proveniente de auto-estrada;
2º - quem estiver transitando em rotatória e;
3º - quem vier pela direita do condutor nos demais casos.

Obrigações:
Todo condutor deve por obrigação:
- sempre sinalizar quando for realizar uma conversão, utilize setas de sinalização ou gestos convencionais de braço;
- guardar distância mínima segura em relação:
1 - ao veículo da frente (6 a 8m);
2 - a laterais e acostamento (ou calçada) (1 a 1,5m).
- sempre transitar na pista mais à direita, deixando a pista da esquerda livre para ultrapassagens;
- ceder passagem quando:
1 - estiver em velocidade inferior à velocidade média da via (75% da velocidade permitida) e estiver bloqueando o fluxo;
2 - estiver se aproximando um veículo de emergência, militar ou de fiscalização;
3 - quando ultrapassado manter velocidade constante ou reduzi-la levemente.
- ultrapassar sempre pela esquerda;
- para descanso ou emergência utilizar sempre o acostamento ou a pista mais a direita (salvo para vias muito movimentadas, em centros de cidades, podendo então utilizar a calçada, alegando periculosidade da via).

Observação: O uso de equipamentos de segurança não é obrigatório para ciclistas, porém qualquer fiscal de trânsito ou policial tem o direito de parar o ciclista e adverti-lo.

Aconselha-se a utilizar:

- calçado fechado;
- capacete com ajuste;
- luvas;
- refletores frontais (brancos de preferência);
- refletores traseiros (de preferência vermelhos) ou luzes de freio;
- refletores de rodas;
- colete refletor.

Os sete itens aconselhados acima são de uso obrigatório em auto-estradas e rodovias federais.

Para viagens é aconselhado levar equipamento reserva para manutenção e possível reposição.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

CBT - Cód. Bras. de Trânsito

CBT - Código Brasileiro de Trânsito
(quem tiver mais alguma atualização ou itens favor me enviar que farei a atualização dos dados)

Art.21 Compete aos órgãos e entidades executivos, rodoviárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de âmbito de sua circunscrição:

II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança dos ciclistas.

Art. 24 Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição.

II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança dos ciclistas.

Capítulo III – DAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art. 58
Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência para os veículos automotores.

Parágrafo único. A autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via poderá autorizar a circulação de bicicletas no sentido contrário ao fluxo dos veículos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.

Art. 59 Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.

Capítulo IV – DOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS.

Art. 68
É assegurada ao pedestre a utilização dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulação, podendo a autoridade competente permitir a utilização de parte da calçada para outros fins, desde que não seja prejudicial ao fluxo de pedestres.

§ 1’ O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.

Capítulo V – DO CIDADÃO

Art. 72
Todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, nos órgãos ou entidades dos Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantações de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação e outros assuntos pertinentes ao código.

Art. 73 Os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever de analisar as solicitações e responder por escrito, dentro dos prazos mínimos sobre a possibilidade ou não de atendimento ao solicitante quando tal evento ocorrerá.

Parágrafo Único. Às companhias de trânsito devem esclarecer quais as atribuições dos órgãos e entidades pertencentes do Sistema Nacional de Trânsito e como proceder a tais solicitações.

Art. 75 O CONTRAN estabelecerá, anualmente, os temas e os cronogramas das companhias de âmbito nacional que deverão ser promovidas por todos os órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, em especial nos períodos referentes às férias prolongados e à semana nacional de trânsito.

Art. 76 A educação para o trânsito será promovida na pré-escola e nas escolas de 1’, 2’ e 3’ graus, por meio de planejamento e ações coordenadas entre vários órgãos e entidades do Sistema Nacional de Transito e de educação, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nas respectivas áreas de atuação.

Seção II – DA SEGURANÇA DOS VEICULOS

Art. 103
O veículo só poderá transitar pela via quando atendidos todos os requisitos do CONTRAN.

Art. 105 São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN.

VI. – para bicicletas,a campainha, sinalização noturna dianteira, trazeira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo.

Seção III DA IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Art. 115
O veículo será identificado externamente por meio de placas dianteiras e traseiras, sendo esta lacrada em sua estrutura, obedecidas as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN

§ 6’ Os veículos de duas ou três rodas são dispensados da placa dianteira.

Capítulo XI – DO REGISTRO DE VEÍCULOS.

Art 129
O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos veículos de tração humana obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do domicílio ou residência de seus proprietários.

Capítulo XIV DA HABILITAÇÃO

Art. 141
O processo de habilitação, as normas relativas à aprendizagem para conduzir veículos automotores e elétricos e à autorização para conduzir ciclomotores serão regulamentadas pelo CONTRAN

§ 1’ A autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de animal ficará a cargo dos Municípios.


Capítulo XV – DAS INFRAÇÕES

Art. 193
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pistas de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos.

Infração: Gravíssima
Penalidade: Multa


Art. 201 Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar uma bicicleta.

Infração: Média
Penalidade: Multa


Art. 235 Conduzir pessoas, animais ou cargas nas partes externas do veículo, salvo nos casos dervidamente autorizados.

Infração: Grave
Penalidade: Multa
Medida Administrativa – Retenção do veículo para transbordo.


Art. 244 Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor

§ 1’ Para ciclos aplica-se dispostos nos incisos III, VII e VIII

b) Transitar em vias de trânsito rápidos ou rodovias, salvo quando houver acostamento ou faixa de rolamento próprias.

III - Fazendo malabarismo ou equilibrando-se em apenas uma roda

VII - Transportando carga incompatível com suas especificações.

Infração: Média
Penalidade: Multa


Art. 247 Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolagem, em fila única, os veículo de tração ou propulsão humana e os de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa a eles destinados:

Infração: Média
Penalidade: Multa


Art. 255 Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo com o dispositivo no parágrafo único do art 58
Infração: Média
Penalidade: Multa
Medida Administrativa – Remoção da Bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa §§§§§

Mountain Bike - 8 Categorias

O Mountain-Bike tem 8 categorias principais: Cross Country, Downhill, Dual Slalom, Freeride, Trial, Trip-trail, Uphill e Cicloturismo.


Cross Country - São corridas de longa distância, mais de 30 Km normalmente, chegando às vezes até 100 Km com terreno variado e com várias subidas e descidas. Normalmente os circuitos não são muito técnicos e podem ser fechados com várias voltas ou normais. Para praticar você precisa ter uma bike leve, quanto mais leve melhor, de boa qualidade e você precisa ter muita resistência física. As velocidades máximas normalmente não passam de 50 Km/h.
A modalidade mais atlética do mountain bike e também a mais popular. Praticado em circuitos que variam de 2 a 15 Km, duram normalmente 1 a 2h e meia, a bicicleta de cross-country tem de ser leve, pelo menos um amortecedor dianteiro, existem as full-suspension (com amortecedor traseiro) mas Hardtail ainda são as preferidas.
No Brasil existem bons atletas, como Ravelli, Abraão, Albert Morgen, Odair, Edvando, Adriana Nascimento e Jaqueline Mourão, mas os Europeus dominam o circuito mundial.
Nas competições: os atletas percorrem um circuito extenso e fechado, com todo tipo de obstáculo, incluindo subidas e descidas. Todos os competidores largam juntos e ganha quem chegar primeiro. Também há a corrida contra o relógio, onde o competidor completa o circuito no menor tempo possível, ganhando quem fizer o menor tempo. Utilizam-se bicicletas robustas, leves e com muitas marchas.



Downhill - Apenas descidas. Normalmente as pistas são bem íngremes e técnicas, com pedras, saltos, raízes e outros obstáculos. São pistas curtas, normalmente mais ou menos 4 km. A velocidade pode passar de 80 Km/h em alguns trechos. Para participar é necessário possuir acessórios especiais de proteção e uma bike feita especialmente para esta modalidade, com duas suspensões, pneus grossos, freios a disco, etc. O peso da bike não importa, pois só há descidas. Nessa categoria usam-se capacetes fechados, coletes, caneleiras e muito mais devido aos grandes pulos e a alta velocidade.
Nas competições: o competidor parte do alto da montanha individualmente e corre contra o relógio, ganhando quem fizer o menor tempo. Exige bicicletas resistentes, com eficientes freios (à disco) e suspensões de grande curso (mais de 5,5''). Nessa modalidade chega-se à velocidades impressionantes e em terrenos acidentados, fazendo com que haja quedas sensacionais, atraindo bastante o público.



Dual Slalom - É como o Slalom do Esqui, mas com dois competidores correndo em pistas paralelas. São colocadas bandeiras por onde o piloto deve passar, fazendo muitas curvas fechadas. E correm dois competidores ao mesmo tempo em pistas paralelas e quase idênticas. Normalmente usa-se bikes de downhill para descer, mas já estão sendo fabricadas bikes especialmente para dual slalom. As descidas também duram pouco como no downhill.
As competições atraem bastente o público, já que a briga chega a ser corpo-à-corpo, valendo até fechadas.



Modalidades
Freeride - Normalmente, as bikes de downhill só servem para descer e as de cross country só tem suspensão dianteira e não agüentam "o tranco". A bike de freeride seria o meio termo: O conforto e precisão do downhill com a praticidade e leveza do cross country. Mas nem tudo são maravilhas, profissionalmente esse tipo de bike não serve pra nada. Mas o objetivo é este, ela foi feita pra pessoas que gostam de pedalar seriamente, mas não num nível profissional. Não há competições nessa modalidade.



Trial - Pra falar a verdade, o trial nem faz parte do mountain bike. É uma categoria onde o competidor precisa passar obstáculos grandes como: latões de lixo, escadas (subindo, é claro), mesas de camping (aquelas bem altas), carros e esse tipo de coisa. Ganha o competidor que menos encostar o pé no chão. As bikes normalmente usam quadros muito pequenos, aros menores, freios hidráulicos e pneus bem vazios para o competidor poder "quicar" melhor.



Trip-Trail - Mais conhecido por aqui como "inter city", é uma prova feita em um percurso longo, que varia de 20 a 40 km, alternando trechos de estrada, trilhas e um pouco de asfalto. Normalmente ela se inicia em uma cidade e termina em outra. Estão ganhando popularidade devido ao seu caráter festivo e de fácil acesso a todos, como em uma maratona.



Uphill - Nesse tipo de modalidade as provas são realizadas em subidas. O competidor deve ter bastante resistência física e um equipamento muito leve. O vencedor é quem chega ao topo mais rapidamente.



Cicloturismo - Utiliza a bike para passeios e longas viagens, de forma a conhecer novas localidades, paisagens deslumbrantes e pessoas dos mais variados costumes. Os adeptos chegam a viajar pelo mundo, divulgando o uso da bicicleta como meio de transporte alternativo. É necessário um bom número de equipamentos e muita sede de aventura.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Bike X Metrô


Bicicleta ganha espaço no Trensurb






Esta mensagem ainda é de Janeiro de 2008,
mas como eu só fiz o "Blog" depois desta data,
ainda assim rersolvi postá-la


04 de janeiro de 2008
Transportes


Os ciclistas começam, no próximo domingo, a serem reconhecidos oficialmente pela Trensurb como usuários do transporte. Com o lançamento do programa Ciclista Trensurb, será atendida parte das solicitações de quem usa a bicicleta como meio de transporte, lazer e esporte. Tirar a roda da frente dos veículos para poder entrar nas estações e nos trens não será mais necessário. Para isso, nas dependências do metrô, o ciclista deverá transportar sua bicicleta, sem que faça o uso dela, inclusive nas rampas e passarelas de acesso. Nas estações, haverá no piso da plataforma uma comunicação visual de indicação para o embarque no trem, onde a bicicleta deverá ser carregada próxima ao corpo.A empresa oferecerá nas estações um guia no qual estão orientações. Os procedimentos foram debatidos com os ciclistas da ONG Transporte Ativo e da Associação Sapiranguense de Ciclismo.- Nunca houve um impedimento formal do ciclista no trem, mas não existia uma aceitação explícita - diz Sidemar Francisco da Silva, gerente de Mobilidade Urbana da Trensurb.Ainda neste ano, um protótipo de vagão com vagas específicas para ciclistas deverá circular.


Saiba mais:

Itens previstos pelo Guia de Procedimentos do Ciclista Trensurb:
Apenas uma bicicleta por usuário.
Não é permitido andar de bicicleta nos acessos e áreas internas das estações.

Os ciclistas deverão manter as bicicletas sempre ao seu lado, empurrando-as.
Os menores de 12 anos devem estar acompanhados por pais ou responsáveis.
Informe a um funcionário que você está portando a bicicleta para que ele proceda a abertura da cancela.
Use somente as escadas fixas.
Mantenha sua bicicleta antes da faixa amarela.
Embarque no local indicado no piso da plataforma.
A bicicleta não poderá ser deitada no chão, encostada na parede, nem colocada sobre os bancos.
Em caso de acidente, com paralisação do sistema e evacuação do trem entre estações, as bicicletas devem ser deixadas dentro do trem.



Fonte: Trensurb

O horário dos ciclistas
De segunda a sábado: das 9h30min às 11h, das 14h às 16h e das 21h às 23h25min
Domingo e feriados: das 5h às 21h


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Mountain Bike - o começo

Mountain Bike - o começo



Se considerarmos mountain biking como andar de bicicleta em montanhas, podemos dizer que tudo começou quando inventaram as bicicletas de marcha. É claro que existiam pessoas que tentavam fazer mountain bike com bicicletas sem marcha, mas com o invento das marchas e, conseqüentemente de outros acessórios, mountain biking passou a ser um esporte popular, principalmente nos Estados Unidos e na Europa.

Ficou ainda melhor com as competições de downhill (descidas muito íngremes), que são rápidas e divertidas de assistir. O Mountain Bike tem 6 categorias principais: Cross Country, Downhill, Dual Slalom, Freeride, Trial e Uphill.

Cross Country:
são corridas de longa distância, mais de 30 Km normalmente, chegando às vezes até 100 Km com terreno variado e com várias subidas e descidas.

Downhill:
são apenas descidas. Normalmente as pistas são bem íngrimes e técnicas, com pedras, saltos, raízes e outros obstáculos.

Dual Slalom:
é como no Slalom do Esqui, mas com dois competidores correndo em pistas paralelas. São colocadas bandeiras por onde o piloto deve passar, fazendo muitas curvas fechadas.

Trial:
é uma categoria onde o competidor precisa passar obstáculos grandes como latões de lixo, escadas (subindo, é claro), mesas de camping (aquelas bem altas), carros e esse tipo de coisa.

Uphill:
são competições só de subidas. Para um bom desempenho nestas provas é preciso ter uma bike muito leve e normalmente são usadas as bikes de cross country.